MAURO BRANDÃO, mineiro de Caeté,
escritor, poeta e músico, é Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade
Federal de Minas Gerais – UFMG, e vem de uma linhagem de escritores e poetas,
tendo como ícone familiar o escritor João Guimarães Rosa, primo primeiro da sua
avó paterna Georgina – também nascida em Cordisburgo / MG –, no qual os pais
Floduardo Pinto Rosa e Antônio Pinto Rosa eram irmãos. Apaixonado pela escrita
e pela leitura, Mauro Brandão, por estímulo do seu pai, Nilson Pinto Brandão,
aprendeu a ler e escrever antes de completar quatro anos de idade. Venceu
alguns concursos de redação na fase escolar, mas só na maturidade resolveu
investir com determinação em sua carreira literária. Está prestes a lançar a
sua primeira obra literária, o romance “Claraluz e o Poeta”, amplamente
divulgado nas redes sociais, e o seu lançamento é aguardado com muita
expectativa por pessoas das diversas regiões brasileiras e de outras partes do
mundo. Seus poemas são cada vez mais populares e reconhecidos, e é parte dos
seus projetos lançar um livro de poesias, intitulado “Coletâneas Virtuais I”.
Outras obras literárias de Mauro
Brandão em fase de construção:
. A História do Homem e do Universo:
crítica ao fundamentalismo - ensaio filosófico.
· Na Solidão do Outro - romance
psicológico.
· Tempestade Magnética - ficção
científica.
· O Ladrão das Artes - infanto-juvenil,
com Alice Okawara.
· Brincando de Deus - realismo mágico.
· De Volta ao Presente: história de
alguns - contos.
Voltei Formiga - romance.
O Descobrimento de Outro Mundo - ficção científica.
Os Guardiões da Luz - romance (2º volume da Trilogia de Claraluz e o Poeta)
Coletâneas Virtuais II - poesia
Olavo e o Mestre - Contos e reflexões
O Descobrimento de Outro Mundo - ficção científica.
Os Guardiões da Luz - romance (2º volume da Trilogia de Claraluz e o Poeta)
Coletâneas Virtuais II - poesia
Olavo e o Mestre - Contos e reflexões
Mauro Brandão na internet:
E-mail: maurovilelabrandao@yahoo.com.br
Uma impressionante história de
amor...
CLARALUZ E O POETA — SINOPSE
A trama gira em torno de uma
impressionante história de amor que nasceu entre Claraluz e Mandel, que se
conheceram pela Internet. Claraluz – apelido de Clarissa Montenegro – é uma
médica pediatra da classe média alta do Leblon, Rio de Janeiro. Mandel Ferreira
Guimarães é professor de sociologia, músico e poeta, morador de Sabará, cidade
de Minas Gerais vizinha a Belo Horizonte.
Claraluz era noiva de Paulo
Barretto de Lucena – Barretto –, um rico médico endocrinologista com quem
mantinha uma relação fria e formal, que a deixava insatisfeita e frustrada.
Essa angústia se ampliava pela forma como a sua mãe – Gertrudes Vasconcelos – a
tratava; como se ela fosse uma boneca de porcelana rara, exigindo dela
comportamentos aristocráticos, guiados pelo status social. Mas quando Claraluz
conhece Mandel pela internet, sua cabeça gira como um turbilhão, pois os dois
se identificam e se apaixonam. A partir daí, começam a se encontrar
virtualmente com frequência, e um mundo de possibilidades românticas e afetivas
se abre na vida de Claraluz. Ela se exaspera ao sentir que uma vida muito mais
interessante poderia ser vivida. A insatisfação emocional que Claraluz vivia
por se relacionar com Barretto se transformara numa crise inevitável diante do
surgimento desse novo amor.
Por outro lado, Mandel namorava
Esther Jardim – psicóloga metódica, moradora do bairro Cidade Nova, em Belo
Horizonte –, e o relacionamento encontrava-se desgastado, permeado por crises e
conflitos. Como psicóloga, Esther se via diante de um caso desafiador, pois um
dos seus pacientes – José – era usuário de crack, e ela empenhava o máximo das
suas energias para tentar removê-lo da dependência química. José conhecera
Maria, também usuária de drogas, numa reunião do grupo dos Narcóticos Anônimos,
e um romance se estabelece entre eles, tornando-os aliados na luta contra a dependência
química. Magda, sobrinha de Esther, especialista em computação e hacker por
sadismo, morava com ela, e invade o computador de Mandel, descobrindo a relação
dele com Claraluz pela internet. O grau de complexidade da trama é ampliado
pela presença de Janaina, amante de Mandel e também moradora de Sabará, uma
bela mulher morena de 20 anos de idade, sensual, inteligente, carismática e
decidida a realizar seus objetivos. Janaina frequentava a casa de Mandel, e a
relação afetiva e sexual dos dois compensava a frieza do relacionamento dele
com Esther.
Mandel se apaixonara por
Claraluz, e a trama ganha episódios sensacionais, surpreendentes e belos, pois
ele se dispõe a bancar uma reviravolta em sua vida e na dela. Janaina, que não
tinha o menor ciúme de Esther, começa a não gostar do envolvimento de Mandel
com Claraluz, e é tentada por Magda a agir para impedir que esse romance
perdurasse. Mas Mandel se mostrara firme em seu propósito, e a força da sua
paixão é tão grande que contagiara e provocara na alma de Claraluz o desejo de
caminhar por esse mesmo objetivo. Claraluz toma uma decisão, termina o noivado,
provocando abalos e traumas junto à sua mãe Gertrudes, que não admitia que a
filha tivesse tido a coragem de romper o noivado com Barretto. Afinal, ela
tinha obsessão pelos holofotes das colunas sociais, e Barretto, filho de um
poderoso empresário da indústria naval, o barão Humberto de Lucena, era visto
por Gertrudes como o marido ideal para Claraluz, e que lhe daria mais projeção
no mundo fashion do glamour social.
Claraluz só encontrava algum
alívio quando se encontrava com o pai, Clóvis Montenegro, diplomata aposentado,
separado de Gertrudes, morador de Copacabana, e que adorava encontrar com os
amigos para tocar o seu cavaquinho num grupo de chorinhos em um bar na Tijuca.
Clóvis emprestava toda a sua ternura e colo a Claraluz, e esta, dengosa com o
pai, também retribuía à altura os carinhos recebidos, numa relação de carência
afetiva entre ambos. Claraluz também tinha uma amiga confidente, a enfermeira
Regina Yamamoto – detentora de uma característica que provocava desafios em sua
vida –, que sabia da sua paixão por Mandel, tornando-a sua conselheira.
Barretto, depois que Claraluz
rompera o noivado com ele, descobre, através de Magda, que a ex-noiva vivia um
romance virtual e resolve investigar. Mas fatos inusitados fazem Barretto
desviar-se do alvo de sua investigação, e ele passara a querer descobrir a
verdadeira identidade de Magda, que se ocultara ao revelar o romance entre
Claraluz e Mandel. Assim, uma trama paralela surge entre Magda e Barretto,
envolta em suspenses dignos dos romances policiais que eternizaram Sherlock
Holmes. Magda ocultara sua identidade através de dois grandes personagens
enigmáticos da literatura brasileira: Capitu, de Machado de Assis, e Diadorim,
de Guimarães Rosa, e envolveu Barretto, e posteriormente a modelo carioca Joyce
numa série de enigmas que plantavam pistas sobre a sua identidade.
O romance tem por objetivo
entreter o leitor, buscando provocar-lhe emoções através do romantismo,
erotismo, enigmas, suspenses, questionamentos existenciais, além de apresentar
características peculiares, na abundância de citações de músicas, poesias,
trechos de obras literárias e autores diversos, num detalhado e pormenorizado
realismo, mas mesclado com pinceladas progressivas de realismo mágico,
acrescido da trama paralela que ocorre ao estilo dos romances policiais,
através de enigmas virtuais e contemporâneos. Filosoficamente, o romance tem
como alvo explorar o mundo das novas relações surgidas com o advento da
internet, e indicar as mudanças profundas no comportamento das pessoas diante
desta nova forma ampliada de se relacionar e se conhecer, na qual as barreiras
impostas pela distância geográfica deixaram de existir, e afloraram velhos
conflitos com novas roupagens, como o relacionamento monogâmico e o poligâmico,
a dependência de drogas, o estigma preconceituoso ao homossexualismo, a busca
pelo sentido da vida, as imposições do status diferenciado nas várias camadas
sociais, a postura teatralizada do indivíduo perante a sociedade e o
consequente comportamento ditado pelas regras da hipocrisia, expostas pelas
múltiplas e novas possibilidades de relacionamento que as pessoas podem
experimentar a partir dessa nova, irreversível e implacável era da comunicação
global.
COLETÂNEAS
VIRTUAIS
Coletânea de poemas, em sua maior
parte publicados nas redes sociais, e que se tornam cada vez mais popularizados
e respaldados. Alguns poemas encontram-se abaixo, além de outros que se encontram em outros setores do blog, e que podem ser acessados também pelos links abaixo (se caso queira encurtar o caminho):
desejos secretos...
palavras, palabras, words, paroles, wörtern...
existencialismos poéticos...
marcha soldado...
http://mauro-maurobrandao.blogspot.com/2012/11/escravos-contemporaneos-meu-amor-e.html
com cheiro de terra...
http://mauro-maurobrandao.blogspot.com.br/2012/11/com-cheiro-de-terra.html
Em
outros idiomas
http://mauro-maurobrandao.blogspot.com/2012/11/em-outros-idiomas.htmlcom cheiro de terra...
http://mauro-maurobrandao.blogspot.com.br/2012/11/com-cheiro-de-terra.html
***
O TEMPO
Todo copo se
esvaziará.
Toda a água secará.
Toda sede se saciará.
E a tempestade se
acalmará.
Toda flor murchará.
Toda semente secará.
Todo fruto
apodrecerá.
E a árvore tombará.
Toda festa terminará.
Toda embriaguez se
curará.
Toda paixão se
encolherá.
E a luxúria
empobrecerá.
Todo dinheiro se
esgotará.
Todo o veneno se
invalidará.
Todo governo se
destituirá.
E o poder
enfraquecerá.
Toda saúde adoecerá.
Toda alegria se
entristecerá.
Toda lembrança se
esquecerá.
E a juventude
envelhecerá.
Toda vida morrerá.
Todo ódio se
abrandará.
Todo fogo gelará.
E a ideia se perderá.
Tudo cessará.
Tudo perecerá.
Mas de novo, tudo
nascerá.
Enquanto soberano, o
tempo existirá.
[Mauro Brandão]
***
***
AS MÃOS DO POETA
Pelas mãos do poeta trafegam-se os sabores e os dissabores do
mundo.
Pelas mãos do poeta desenha-se os lamentos e o deleite do
chocolate.
Pelas mãos do poeta cospem-se balas de cetim e lágrimas de
crocodilo.
As mãos do poeta afagam leões e abraçam inimigos.
Pelas mãos do poeta resgata-se esperanças perdidas e amores
impossíveis.
Mãos de Marte em minutos, mãos que mentem e aplainam montes.
Nada é impassível, nem impossível! Nem impensável, tudo é
passível. Pode-se o possível.
Tudo é impávido, ávido, fatídico, pudico!...
Nada não é permitido, tudo permite-se!
Pelas mãos do poeta, o mundo é mais belo...
Ou mais perigoso!
... Mas nada! Nada é insosso.
Pelas mãos do poeta, morte e vida namoram de mãos dadas.
[Mauro
Brandão - 12/02/2012]
***
LIVRA-NOS, LIVRO!
Oh Deus!
Livro-me das sombras nas
luzes das palavras,
E quando me livro da ignorância,
livro-me dos males,
Dos males que me impedem de ser livre.
Livrai-nos todos da ausência das
letras,
Livremo-nos daqueles que se livram dos
livros.
E que os livre da alergia aos livros.
Os livros nos dão a sensação de livramento.
Pois livremente adentramo-nos às
páginas,
Lavradas, levadas, aliviadas em
louvores.
Pelos livros, vamos ao Louvre e à
Líbia,
Conhecemos o coração de Lívia, Lavínia
e da lebre.
Livros, que me livram e libertam,
Abre tuas páginas libertinas e
sôfregas,
Para, num arroubo de paixão,
Dizer-te que lavro e lavo minha alma
por ti,
Meu amado livro.
[Mauro Brandão]
[Mauro Brandão]
As flores são a alma
da semente,
inspiração artística
do Florista do Universo
que, num momento de
êxtase,
desenhou cada flor
com sua eterna graça,
e guardou esta graça
em cada semente.
Cada flor carrega o
perfume da existência...
Cada perfume colore a
alma de quem a inala...!
E em cada alma nasce
uma flor,
assim que uma flor
toca uma alma,
fecunda nela uma
semente de amor...
[Mauro Brandão]
AS LUZES DEPOIS DO TÚNEL
A nossa Terra é
cisco das estrelas.
As estrelas são
espelhos d'água de galáxias,
e o tempo é uma
brincadeira de roda,
aonde brincam
sobre nós o sol e a lua .
A luz não viaja
em si, a luz é!
Viaja-se sim,
pela luz, por luzes em luz,
Pelas estradas
de lâmpadas feitas de luz.
Para que,
através da luz, encontremos a Luz.
Os nossos rios
são da extensão da nossa alma.
São grandes ou
pequenos, secos ou caudalosos,
São revoltos ou
mansos, são claros ou escuros.
Os nossos rios
nos cabem encaixados em nossas almas.
A luz é rio,
gotas de luz no fundo e no leito.
Os rios são
estrelas, são sóis que brincam com Terras
A nossa Terra é
cisco dos rios, dos rios galáxias.
E a nossa vida
é brincadeira que roda ao redor do tempo.
[Mauro Brandão]
***
ÁRVORE-MULHER
Você é como árvore florida,
que
esbalda cores multicores em minha janela de olhar.
Suas flores jorram orvalhos,
suores de
paixão, que brotam dos seus lábios e galhos.
Seus galhos são dedos que percorrem a
minha alma,
e que me arrepiam quando descem às minhas costas.
Suas folhas são seus cabelos macios e
sedosos,
que se esparramam em meu rosto quando te curva-me a um beijo.
Seus frutos são beijos macios e
caudalosos,
que molham a minha alma sedenta da sua pele.
Seu tronco é a força do teu corpo,
vigoroso como o nosso amor que se entrelaça em nós.
Sua sombra é meu recanto de paz,
que
me protege e nos faz sorrir à brisa dos seus abraços.
Suas cores são seus sorrisos
gratuitos,
que rejubilam-se ao sol caloroso do nosso viver.
Suas flores são néctar de amor,
que
poetizam nosso caminhar aromatizado pelo encanto de amar.
Você é árvore frondosa, imponente e
caudalosa,
como é feminina a sua raiz,
que se nutre da nossa paixão e dos
nossos desejos.
Em você, faço da árvore o meu bosque,
e nesse bosque, te procuro em suas folhas e frutos,
para que,
das folhas e frutos,
floresça e frutifique o nosso amor,
frondoso e fatal,
em poesias que cantam aos
quatro ventos.
Uma árvore-mulher,
que tem cheiro de
terra, enraizada em meu ser.
[Mauro Brandão]
***
Entremeios entre poemas...
Entrelaces entre voos.
Entre tantos entretantos...
Entrelinhas entre as linhas.
Entre riscos, entre medos...
Entreter entraves...
Entre vidas entre mortes.
Entre vidas entre mortes.
Entregar, tremer, entre agir,...
Interagir!
[Mauro Brandão]
***
Bem-que-te-vi...
em alguma flor,
de alguma árvore,
de algum jardim,
de algum lugar...
a espalhar as sementes da poesia,
fazendo-as germinar...
em alguma outra flor,
de alguma outra árvore,
de algum outro jardim,
de algum outro lugar...
Que-bom-que-te-vi...
[Mauro Brandão]
***
O MÚSICO
Autores: Janet Zimmermann e Mauro Brandão
Imagem: Patrícia Chammas
CLARA A LUZ
[Mauro
Brandão]
***
***
[Mauro Brandão]
***
[Mauro Brandão]
O DIA
QUE NASCEU
E por um momento, as águas do rio
pararam,
as portas que se fecharam, abriram,
as luzes se acenderam,
e as mentes se ascenderam.
No dia em que eu nasci,
No dia em que você nasceu...
O sol voltou a brilhar,
o orvalho brotou da relva,
a estrela piscou,
a criança ficou idosa,
e o velho voltou a sorrir.
Esse é o dia em que eu nasci
e o dia em que você nasceu.
A morte deixou de existir,
pois as cores brotaram nas flores,
e os túmulos se abriram,
e o sol queimou o solo,
e a canção brotou no ar
e o medo se escondeu de medo.
E por um momento, o tempo parou.
As águas do rio pararam.
O dia parou, as pessoas pararam.
Estáticas, estéticas,
escandalizaram-se.
Petrificaram, sem pestanejar,
pensaram.
Amaram, amaram-se, revolucionaram-nos.
No dia em que eu nasci.
No dia em que você nasceu.
[Mauro Brandão – 08/11/2012]
***
AO
CUMPADI JACKSON ANTUNES
Um guerreiro surge entre nuvens,
Um homem carrega a espada.
A espada que separa muros,
Os muros da tenacidade,
Sapateiro, zapatista, violeiro, ator,
Desbravas almas, nascedoura do sertão.
Dos sertões mineiros, ganha-nos o
mundo.
E nesse mundo, a viola se encanta.
Versos, vozes, paixões de novela.
Um nome, mil nomes, mil faces...
Em uma só face, um só espelho.
Assim és, cumpadi do fundo da cozinha.
Onde nenhum holofote o abala.
O cheiro de café e a mandioca
derretendo,
Ao pé de um fogão a lenha.
O Jackson que é só seu,
É nosso, é do mundo, e é do sertão.
Das gentes simples, das telas, é só
seu.
Um guerreiro da vida, vencedor das
guerras.
De uma guerra que brota,
No coração da flor do sertão.
[Mauro Brandão - 28/08/2012]
***
Músicos são aqueles que poetizam
através de notas musicais, pintam os espíritos sombrios com cores coloridas de vários
matizes, e esculpindo o som, resgatam gentes da melancolia natural que a vida
impõe. A música é ar que se respira, mão que afaga, colo que aconchega...
[Mauro Brandão]
Site desta imagem: http://araganaconcept.blogspot.com/2011/11/dia-do-musico.html
***
Autores: Janet Zimmermann e Mauro Brandão
Imagem: Patrícia Chammas
***
CLARA A LUZ
E que me cure, alcaçuz...
Das matas de luz,
Alcaparras, alcachofras,
Flores, loures, flares, flâmulas,
Alcâmulas, alças, alcaluz, alcaçuz...
Claraluz...
***
HOMENAGEM PEQUENININHA À POETISA
PORTUGUESA
FLORBELA ESPANCA
Belas Flores
Flores belas
Florbela
Flor: és bela
[Mauro Brandão]